O advogado que defende 15 trabalhadores que estavam em situação análoga ao trabalho escravo em Ituaçu, na Chapada Diamantina, Anderson Gama, reforçou que a situação era ilegal e não ocorreu apenas em 2016, mas nos quatro primeiros meses de 2017 também.
Segundo ele, a prefeitura afirmou que o caso era uma herança da gestão passada, mas até abril os trabalhadores continuavam em local insalubre, sem hospedagem adequada, com materiais de trabalho precários, sem banheiros, e até sem cafés-da-manhã e sem a fiscalização do órgão público.
“Eles não recebiam salários, não tiveram os FGTS depositados, trabalhavam de domingo a domingo, mesmo sendo prometido que todo final de semana seriam levados para visitarem seus familiares”, afirmou Gama. A equipe de reportagem do Jornal da Chapada tentou falar com a prefeitura mais uma vez na tarde esta quarta-feira (10), mas ninguém atendeu ao telefone fixo.
Jornal da Chapada
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