A Greve Geral marcada para esta sexta-feira (30), segunda do gênero em 2017, a primeira foi no dia 28 de abril, deverá contar com diversas categorias trabalhistas. Entre elas estão servidores federais, estaduais e municipais, previdenciários, trabalhadores dos correios, vigilantes, bancários, comerciários e professores. A manifestação tem o objetivo de protestar contra as reformas trabalhista, com a terceirização de profissionais, e a previdenciária propostas pelo governo Michel Temer.
A expectativa, com agravamento da crise no governo após delações da JBS, é de que o movimento supere a Greve Geral do dia 28 de abril, segundo aponta o secretário-geral da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sérgio Nobre. Segundo a CUT, além de Salvador, cerca de 200 cidades baianas confirmaram adesão à greve geral, entre elas Feira de Santana, Vitória da Conquista, Eunápolis, Serrinha, Teixeira de Freitas, Alagoinhas, Ilhéus, Itabuna, Porto Seguro e Senhor do Bonfim.
O Sindicado dos Rodoviários da Bahia que informou que a categoria deve ser reunir nesta quarta-feira (28) para decidir se aderem à paralisação. Vale lembrar que na última greve geral realizada no dia 28 de abril, os rodoviários paralisaram as atividades por 24h.
Brasília
Em Brasília, os atos devem ocorrer na Esplanada dos Ministérios, apesar de o Governo do Distrito Federal (GDF) dizer que não há previsão de manifestações no local e nem sobre a possibilidade de interrupção do trânsito na região.
A Polícia Civil não deverá aderir ao movimento. O Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF) recomendou que seus filiados permaneçam cumprindo as demandas, sem sair em viaturas com efetivo reduzido ou sem coletes balísticos. Todas as ocorrências serão registradas pela corporação. Jornal da Chapada com informações de Bocão News, Tribuna da Bahia e Correio Braziliense .