A administração do prefeito de Boa Vista do Tupim, Helder Lopes (PSDB), recebeu na última segunda-feira (7), durante o retorno aos trabalhos da Câmara de Vereadores, a notícia de que os edis Neto do MST (PT), Olavo Santos (PCdoB), Tácio do Iguape (PT) e Caboré do Zuca (PSD) reafirmaram seus trabalhos enquanto oposição. Em seus discursos, os edis enfatizaram o caráter popular que estão construindo os mandatos, com canais de diálogo com a população de Boa Vista do Tupim, com os atendimentos na Câmara, canais nas redes sociais, participação ativa nos movimentos sociais e sindicatos. Também falaram sobre a realização das plenárias populares que já percorreram seis comunidades e assentamentos e têm agenda para percorrer todo o município nesse segundo período.
“Não esqueceremos o porquê nós fomos eleitos, nunca esqueceremos a esperança de cada pessoa que depositou seu voto em nós, com o objetivo de ter aqui nessa casa alguém que olhe e lute por eles”, afirmou o vereador Neto, líder da bancada de oposição. Ele afirmou ainda que apesar de ser minoria na casa, a oposição caminha junto com o povo e que seus mandatos estão a serviço da população. “Nossa bancada realizou em seis meses de mandato mais de 50 proposições nesta casa, proposições pautadas pelo povo e que expressam suas reais necessidades”, disse.
O vereador apontou em seu discurso que a oposição será cada vez mais propositiva e fiscalizadora. “Trabalharemos nesse segundo semestre na intenção de propor cada vez mais ações para melhorar nossa cidade, fiscalizando a fundo a utilização do dinheiro público, realizando um trabalho sério e sem ódio”, afirmou Neto. A gestão do atual prefeito foi criticada pela oposição e chamada de “desastrosa” em diversas áreas.
“As políticas sociais não estão sendo prioridade nessa gestão, estão distribuindo poucas cestas básicas com valores irrisórios de R$50, as famílias estão passando fome”, denunciou o vereador Tácio. O edil afirmou ainda que a reprovação da administração municipal é notória. “Observando as redes sociais estamos vendo como a população está reagindo a esse governo, que persegue professores e que não prioriza a agricultura familiar”, finalizou. Jornal da Chapada com informações de assessoria.