A retirada de 10 dos 16 oficiais que trabalham na Câmara de Vereadores de Salvador acabou por interromper as atividades da Casa na manhã da última quinta-feira (16). O Comando Geral da Polícia Militar enviou um ofício ao órgão comunicando o fato. Segundo a Câmara, a redução do efetivo impede a realização de qualquer evento no local e os seis oficiais que permanecem atuando no legislativo vão apenas patrulhar o prédio. Como eles trabalham em turnos, a Câmara deve ser vigiada por apenas um policial de cada vez.
O anúncio da suspensão das atividades na Casa deve ser feito no final da manhã desta sexta (18). O legislativo de Salvador deve tentar a contratação emergencial de uma empresa de segurança de patrimônio para que as atividades sejam retomadas. No entanto, a expectativa é que a Câmara perca pelo menos uma semana de atividades.
A situação vem à tona em meio à acusação do prefeito ACM Neto (DEM) de que o governador Rui Costa ordenou a retirada de 20 dos 35 policiais militares que prestam serviço na gestão de postos de saúde e na proteção institucional da prefeitura. A Câmara já vinha sofrendo com a redução no número de policiais militares responsáveis pela proteção do prédio nos últimos meses. Jornal da Chapada com informações do Bahia Notícias.