Com o objetivo de aproximar a família e a comunidade local da escola, professores, funcionários, alunos e gestores do Colégio Estadual José Ribeiro Pamponet, em Baixa Grande, na Chapada Diamantina, estão desenvolvendo o projeto “Zé nos Povoados”. A ação acontece por meio de visitas a povoados vizinhos da unidade escolar, quando é promovido um dia de lazer e de integração, através de dinâmicas em grupo e atividades esportivas e culturais. O momento também é de troca de experiências, pois os estudantes acabam aprendendo muito, a partir dos saberes, da cultura e das tradições da vizinhança.
Uma das comunidades visitadas foi a da Lagoa Queimada, que participou ativamente das palestras, debates e ações recreativas, como disputas de baralho, futebol, vôlei, montaria e slackline. As melhores equipes receberam brindes e medalhas. “A ideia do projeto surgiu a partir da necessidade que nós tínhamos de aproximar os pais, mães e responsáveis dos alunos à escola. Sempre que marcávamos uma reunião poucas pessoas compareciam e isso nos deixava frustrados. Então, pensamos em uma forma de levar o José Ribeiro Pamponet até às famílias e conhecer a realidade delas. Então, fazemos este dia de integração e o projeto está dando muito certo”, comemora o diretor Antônio Dias.
A estudante Tainá Oliveira, 16, 1º ano, conta que a família participou de várias atividades, entre elas o torneio de dominó. “Todos gostaram da iniciativa da escola, da integração e de conhecer meus professores. Foi muito divertido. Algo diferente”, relata Tainá. Já Gabriela dos Santos, 15, também do 1º ano, convidou os tios, que moram no povoado vizinho, para participar do dia de lazer e conhecer o projeto de sua escola. “Minha família conheceu meus professores, meus colegas e participou de quase todas as atividades. Gostei de torcer para os meus tios, que estavam disputando o torneio de futebol. Esse projeto de sair da escola e integrá-la à família e à comunidade é incrível”, comemora.
Para a diretora do Núcleo Territorial de Educação de Ipirá (NTE 15), Nívea Maria Araújo, que participou da integração na comunidade da Lagoa Queimada, estas visitas são o momento de conhecer a realidade dos estudantes e de integração dos dois espaços. “Este projeto é muito interessante, porque eles começam a tratar da questão de ultrapassar os muros da escola. Eles conseguiram fazer isso de uma maneira bastante concreta e com o envolvimento total da comunidade. Foi um dia de muito aprendizado, até mais para nós, os visitantes, porque a comunidade é muito organizada”, avalia. As informações são da SEC.