Mardson Santos Lima, de 29 anos, que estava foragido há exatamente um mês, foi preso na última terça-feira (5) por policiais civis, na cidade paulista de Diadema (São Paulo), após investigações conduzidas pela Delegacia Territorial (DT) de Ruy Barbosa, na Chapada Diamantina. Lima tinha um mandado de prisão em aberto pelos crimes de feminicídio e ocultação de cadáver, crimes cometido contra a companheira Moane Oliveira Santana. O corpo de Moane foi descoberto pela equipe da DT de Ruy Barbosa, no dia 5 de agosto, durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão no imóvel onde o casal residia. A vítima, de 22 anos, estava desaparecida desde o mês abril e seu pai registrou um boletim de ocorrência denunciando o fato.
Titular da DT de Ruy Barbosa e responsável pela investigação, a delegada Claudia Bensabath informou que ao vistoriarem a residência, policiais desconfiaram que o cimento colocado sobre o piso do quintal era novo, motivo pelo qual resolveram cavar no local, encontrando o corpo de Moane a cerca de dois metros de profundidade. Mardson dizia para a família de Moane que ela havia ido embora e que, inclusive, já estava morando com outra companheira na mesma casa. No dia da descoberta do corpo, o assassino acompanhava a atual mulher numa consulta médica e conseguiu fugir ao ser avisado por familiares sobre a operação da polícia em sua casa.
O delegado Geraldo Adolfo Barreto Nascimento, coordenador regional da 12ª Coorpin em Itaberaba, à qual a DT de Ruy Barbosa está subordinada, disse que o criminoso será recambiado para a carceragem da DT de Itaberaba, onde permanecerá preso e à disposição da justiça. As operações que resultaram na descoberta do corpo de Moane e na prisão de Mardson Santos Lima foram batizadas de Dom Matias e Xeque Mate, respectivamente.
Além das equipes da 12ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin/Itaberaba), DT de Ruy Barbosa, Departamento de Polícia do Interior (Depin), Superintendência de Inteligência da Secretaria da Segurança Pública (SI/SSP) e do Departamento de Inteligência da Polícia Civil (DIP), houve a participação da Justiça Criminal e do Ministério Público de Ruy Barbosa e Grupo de Operações Especiais (GOE), da Polícia Civil de São Paulo. Jornal da Chapada com informações da SSP-BA.