Denúncias de racismo sofridas pelo rapper Emicida nas redes sociais deverão ser investigadas pela Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes Raciais e de Delitos de Intolerância após pedido do Ministério Público de São Paulo. O órgão foi procurado pelo cantor na última semana. O Coordenador do Núcleo de Combate a Crimes Cibernéticos, procurador Paulo Marco Ferreira Lima enviou ofício à especializada. No fim do mês passado, o irmão do rapper, o estilista Evandro Fióti, revelou ter sido vítima de racismo por um segurança da São Paulo Fashion Week (SPFW).
O caso aconteceu durante o desfile da marca dos irmãos, a grife LAB – Laboratório Fantasma. Em um post em sua rede social Fióti contou que foi barrado usando a pulseira do evento. “Ser preto é ser barrado pelo segurança do evento até mesmo quando é da sua marca e com pulseira”, escreveu o estilista. Em nota, a assessoria de imprensa do evento repudiou o ato e informou que o funcionário foi apenas repreendido, a pedido do estilista. Jornal da Chapada com informações de O Globo.