Para cobrar a construção de poços artesianos e o pleno acesso à água de qualidade nos assentamentos de Reforma Agrária, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocupou, na tarde desta quinta-feira (19), a sede da Companhia de Engenharia e Recursos Hídricos da Bahia (Cerb), em Salvador, com mil trabalhadores e trabalhadoras Sem Terra. O movimento questiona o processo burocrático alegado pela companhia na oferta de água para o desenvolvimento sustentável, com ênfase no saneamento rural, em áreas atingidas pela seca no nordeste baiano. São pautados, junto a companhia, a construção de 50 poços em todo estado desde 2015 e até então, nenhum foi construído.
A Cerb é responsável pela perfuração de poços, construção, operação e manutenção de barragens, pelos sistemas de esgotamento sanitário, e ampliação do abastecimento de água. As implementações dessas questões nas áreas do MST fazem parte da pauta de reivindicação do Movimento, que desde segunda-feira (16), ocupa o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), no Centro Administrativo da Bahia (CAB). No momento, uma comissão de negociação encontra-se reunida com a presidência da companhia para discutir detalhadamente os pontos da pauta. As informações são do Coletivo de Comunicação do MST na Bahia.