A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) enviou equipes para o município de Wenceslau Guimarães após a confirmação da morte de uma mulher de 31 anos na última segunda-feira (22) por malária e o número crescente dos casos da doença no local. A ideia é evitar a proliferação da malária. Técnicos da vigilância à saúde estão no local fazendo busca ativa de casos, trabalho de educação em saúde com a população. Está sendo feita também a borrifação nas casas da localidade e pesquisa entomológica. Segundo a Sesab, 21 pessoas foram infectadas em 2018, todas em Wenceslau Guimarães.
O número de contaminados no município já é superior ao de casos registrados no estado no último ano. Entre 2007 e 2016, foram 185 registros de malária – média de 18,5 casos por ano – em toda a Bahia. Em 2017, nove casos foram notificados, sendo oito em Salvador, em que todos os pacientes contraíram a doença em outras localidades, dentre elas o estado do Amazonas e países como Filipinas, Congo, Costa do Marfim e Angola. Ao todo, de acordo com a Sesab, 261 pessoas da zona rural de Wenceslau Guimarães foram testadas em exames, para identificar possíveis novos infectados.
Os moradores do município devem ficar atentos aos sintomas da doença e procurar uma unidade médica em caso de mal-estar, calafrios, seguido de suor intenso e prostração, sintomas característicos da doença. Ela é transmitida pela picada do mosquito de gênero Anopheles ou por contato pelo sangue, como o compartilhamento de seringas. Nos quadros mais graves, pessoas com a doença podem apresentar quadro grave de anemia, potencialmente fatal. Jornal da Chapada com informações de Bahia Notícias e Política Livre.