O deputado estadual, Hildécio Meireles (MDB), destacou que o governo do Estado falta com a verdade quando afirma que as transferências obrigatórias e voluntárias da União para a Bahia vêm caindo nos últimos anos. Conforme o executivo estadual, o ideal seria que as transferências tivessem mantido o patamar de 2014. Segundo contesta Meireles, dados extraídos da própria Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz), revelam que as receitas de transferências obrigatórias da União para o ano de 2017 foram maiores do que 2014, 2015 e 2016.
“Como pode ter havido queda se em 2017 a Bahia obteve R$ 13.187.517.375,00; em 2016: R$ 11.435.341,00; em 2015: R$ 10.761.550,00 e em 2014 apenas R$ 11.951.084,00”, questionou. Quanto às transferências voluntárias de capital, o emedebista chama atenção que em 2017 a Bahia recebeu quase o dobro de 2015 (R$ 679.273.179,00 contra R$ 353.233,00).
“Sendo que vale lembrar que o ano de 2014 foi o de maior transferência (R$ 1.032.725,00), porém ano que coincide com a eleição de Rui Costa e da presidente Dilma Rousseff. O que mostra que, exceto nesse período (2014), o patamar vem sendo mantido e até mesmo elevado como ocorreu nas obrigatórias em 2017, que alcançou o maior montante. O que me leva a crer que o secretário da Fazenda, Manoel Vitório deve ter se enganado nos cálculos. E a prova disso, são as inúmeras obras construídas com recursos federais, a exemplo das de mobilidade urbana”, ressaltou.