A candidata a deputada estadual Taissa Gama (PTB), ao ter ciência dos números do Brasil sobre mortalidade materna divulgados nesta semana semana, voltou a pedir investimentos para o setor para que esses dados sejam reduzidos nos próximos anos. Depois de não ter cumprido compromisso internacional para a redução de 75% das mortes maternas até 2015, o Brasil registrou aumento do tipo de ocorrência em 2016.
De acordo com dados do Ministério da Saúde divulgados pela Folha de S. Paulo, a taxa de mortalidade materna já vinha mal nos últimos anos: depois de cair 56% desde 1990, teve leve alta em 2013. Voltou a cair em 2015, em um sinal de estabilização e teve um repique em 2016.
“Esses números precisam reduzir, nós precisamos promover políticas públicas para que nossas mulheres sejam atendidas, sejam aconselhadas. É de se lamentar que esse número tenha crescido. Esse tipo de morte materna acontece mais durante a gestação, no parto ou 42 dias após a mãe dar a luz, mas podemos sim evitar diversos desses casos com melhor acompanhamento”, disse Taissa.
De acordo com o levantamento, cerca de 92% são evitáveis e ocorrem principalmente por hipertensão, hemorragia, infecções e abortos provocados.