Produtos de limpeza, principalmente os saponáceos e as águas sanitárias, além das tintas e remédios, são os principais causadores de intoxicação e envenenamento em crianças de até nove anos de idade, em ambientes domésticos. Segundo dados da Secretaria Estadual da Saúde (Sesab), no ano de 2017, um total de 28 crianças foram atendidas em unidades de saúde da Bahia, vítimas de intoxicação e envenenamento, apenas no primeiro semestre deste ano, a Sesab contabilizou oito atendimentos.
O maior índice de contaminação é de crianças de um a quatro anos de idade, que são atraídas tanto pelo colorido, como pelo aroma dos materiais de limpeza e remédios. De acordo com o major BM, Ramon Dieggo, deixar os materiais em locais altos, de difícil acesso às crianças, é um dos cuidados preventivos para evitar acidentes.
“Outro cuidado importante é não reutilizar os vasilhames desses produtos, pois mesmo depois de lavados eles podem manter ainda uma carga do material, que pode causar intoxicação”, explica o major. Segundo o oficial, o ideal e descartar os vasilhames em locais adequados. “Uso de produtos fora do prazo se validade ou que não tenham descrição os inscrição na Anvisa, também não deve acontecer”, alerta Ramon Doeggo, assim como latas amassadas, porque podem contaminar os produtos e consequentemente a saúde de quem os consome.
O que deve ser feito em caso de Intoxicação ou Envenenamento?
Ainda segundo ele, em caso de intoxicação ou envenenamento, é importante que verifiquem o comportamento da criança e que faça a análise do cenário para que seja possível identificar o agente causador. Além disso, sempre atentar para o rótulo do produto. É importante, ainda, que acalme a vitima e a leve a uma unidade de saúde.
Não se deve oferecer leite nem água, pois pode piorar o estado de saúde da pessoa. Com uma estrutura corporal muito menor que a de um adulto, as crianças sofrem consequências mais sérias quando expostas a venenos ou outros produtos como remédios e matérias de limpeza. O metabolismo das crianças é mais rápido e seus órgãos internos são mais vulneráveis. As informações são de assessoria.