A participação das mulheres na política foi um dos assuntos tratados durante plenária com setoriais e movimentos feministas, na última segunda-feira (13), em Salvador, com o deputado federal e pré-candidato à reeleição Valmir Assunção (PT-BA). Para o parlamentar, desde o impedimento da presidente Dilma Rousseff (PT) que o país vive um retrocesso em políticas sociais que tem afetado diretamente a participação de minorias e de grupos historicamente deixados de fora do orçamento anual do governo federal. “É assim que o governo golpista quer seguir. Dilapidando os direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras deste país. Tiraram uma presidente legitimamente eleita em um processo mentiroso, machista e misógino. E a retirada de direitos também afeta a mulher e sua participação da política e em outras esferas de poder”, aponta Valmir.
Além de debater a participação feminina na sociedade atual, a plenária na capital também ampliou os discursos sobre equidade salarial, aborto, sistemas de cotas, políticas e programas contra a violência contra as mulheres e meios de produção para moradoras do campo e das cidades. “As mulheres são vítimas de violência domésticas todos os dias. Elas morrem defendendo serem livres. É preciso mudar essa realidade no país. E não vamos conseguir fazendo isso com um governo de direita, vamos mudar elegendo Lula presidente, que foi quem mais fez pelas minorias e pelas feministas, inclusive com uma presidenta sendo sua sucessora. Vamos lutar para tirar Lula da prisão política que o colocaram e conduzi-lo à presidência”, salienta. Na plenária, estiveram presentes representantes de movimentos sociais de luta pela terra, moradia e por maior participação da mulher na vida pública.
Estiveram na plenária a coordenadora-geral da Coordenação de Desenvolvimento Agrário (CDA), Renata Rossi, a secretária estadual de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), Fabya Reis, a coordenadora da assessoria da Casa Civil, Roberta Sampaio e a pró-reitora da Uneb, Amélia Maraux. Também participaram a presidente da ABGLT, Symmy Larrat, a militante petista Altamira Simões, a presidente do Sindicato das Trabalhadoras Domésticas da Bahia, Creuza Maria de Oliveira, a ouvidora-geral da Defensoria Pública da Bahia, Vilma Reis, representantes do PT da Bahia, como a secretária de Mulheres, Brena Pinto, da secretária de Movimentos Sociais, Danielle Ferreira, e de membros de setoriais da sigla na Bahia e de diferentes bairros da capital.