“Enquanto Fernando Haddad cresce nas pesquisas o ‘candidato da ditadura’ só cai. E depois das manifestações da campanha nacional ‘#EleNão’, a tendência é que ele despenque de uma vez. O Brasil não quer retrocessos, quer retomar a democracia e quer que seu maior líder, preso injustamente, seja solto. Lula é um preso político, um homem condenado sem provas, de forma a tirá-lo do pleito, mas o tiro das forças hegemônicas deste país saiu pela culatra, ele vai transferir os votos e eleger Haddad presidente”. A fala é do deputado federal e candidato à reeleição no pleito de 7 de outubro, Valmir Assunção (PT-BA), durante atividades no extremo sul em Prado e em Itamaraju, no último sábado (29), com lideranças regionais e membros de movimentos sociais e sindicais.
O parlamentar petista destacou que a eleição de 2018 é o momento para mostrar que o povo brasileiro quer um governo popular e a urna é o melhor e mais rápido caminho para isso. Segundo Valmir, com a eleição de Haddad para presidente, existe a chance da revogação da Reforma Trabalhista, e do fortalecimento dos programas Minha Casa, Minha Vida, Caminho da Escola, Luz para Todos, Prouni, Pronatec, além de créditos rurais, e da retomada do Bolsa Família como principal ação de transferência de renda. “Aqui na região extremo sul da Bahia, a situação só não está mais grave por conta do governo de Rui Costa, mas o governo federal cortou até o acesso a carros-pipas, os golpistas querem o povo no limbo”, completa Assunção ao lado do candidato a deputado estadual, o vereador de Salvador Luiz Carlos Suíca (PT).
Sobre a manifestação nacional contra a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL), Valmir disse que o crescimento de Haddad tem deixado setores da política nacional em desespero. “Isso vem unido à queda do candidato que prega o ódio, a barbárie e que é contra as cotas, contra as mulheres, contra os negros e LGBTI+ e toda a forma de liberdade. Milhões de pessoas foram às ruas neste sábado para protestar e gritar ‘Ele Não’. Vamos lutar para que o PT siga crescendo e leve a disputa para o segundo turno, assim teremos mais tempo para debater propostas com quem não tem nada para apresentar. Isso sem falar na violência no campo, que cresce a cada dia, e com a instabilidade que um governo ditatorial pode trazer isso só tende a aumentar os crimes”, finaliza.