Prestes a completar um mês, o caso do acidente envolvendo uma moto e um carro no último dia 8 de setembro, na BA-144, na região de Morro do Chapéu, município da Chapada Diamantina, e que resultou na morte do motociclista Ricardo Rocha Lima, segue sem solução e cheio de controvérsias. Testemunhas ouvidas pela polícia, divergem em seus depoimentos. As testemunhas apresentadas pela defesa do ex-presidente da Câmara de Vereadores do município, João Humberto Batista, que conduzia o automóvel envolvido no acidente, disseram que o motociclista pilotava de forma imprudente e eximiram o político de qualquer culpa no sinistro.
No entanto, moradores das proximidades do local do acidente afirmam exatamente o contrário e dizem que “Beto”, como é conhecido o ex-vereador, estava em alta velocidade e contrariam as versões apresentadas pelos ocupantes do seu veículo. Ainda de acordo com essas testemunhas, a motocicleta trafegava no sentido contrário e em velocidade compatível com a via quando foi atingida em cheio pelo Troller dirigido por Beto. Com o impacto, o seu condutor foi arremessado para o alto e sofreu ferimentos gravíssimos vindo a falecer no local.
De acordo com as mesmas testemunhas, “João Humberto não prestou socorro ao motociclista e abandonou o local só se apresentando à polícia dias depois do ocorrido”. Embora João Humberto tenha dito que, ainda no dia do acidente, procurou a família da vítima para prestar assistência, a companheira de Ricardo, Jabina Jesus Reis da Silva, desmente categoricamente a informação e diz que a família não foi procurada em nenhum momento. Outras testemunhas, que preferem manter o nome em sigilo, dizem o que o ex-vereador estaria dirigindo sob o efeito de bebidas alcoólicas. Jornal da Chapada com informações de assessoria.