Nomes tarimbados da política baiana como Lúcio Vieira Lima (MDB), José Carlos Aleluia (DEM), Imbassahy (MDB) e Benito Gama (PTB), foram os candidatos a deputados federais da Bahia que tentaram reeleição e não conseguiram. Com mais de 35 anos de Câmara dos Deputados, os caciques não alcançam, juntos, a parcela de 322 mil votos conquistados por Sargento Isidório (Avante), eleito o parlamentar estreante com a votação mais expressiva da Bahia. Claro que nenhum deles tinha a estrutura política e base eleitoral como o Sargento Isidório e suas obras sociais.
Dos quatro, o caso de Lúcio talvez seja o mais abrupto, já que saiu da condição de deputado federal mais votado em 2014. O fato foi atribuído ao respingo da prisão do irmão Geddel Vieira Lima (MDB). Lúcio, terminou a apuração deste domingo fora da lista dos 40 postulantes mais escolhidos pelo eleitor. O resultado faz o emedebista perder o foro privilegiado que mantém parados os processos contra ele em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF).
Vale informar, que Lúcio conquistou 55.651 votos, número menor do que os cravados pelo ex-ministro Imbassahy (65.505 mil votos) e José Carlos Aleluia, presidente estadual do DEM que arrematou apenas 0,99% da preferência do eleitorado (67.917 mil votos). A derrota de Aleluia foi sentida por muitas lideranças da Chapada Diamantina, já que o parlamentar é tido como um deputado de caráter ilibado e dinâmico.
“A culpa de tudo que aconteceu na oposição foi do prefeito ACM Neto. Agora queremos ver o que ele vai fazer no Segundo turno, ou seja, vai deixar Fernando Haddad ganhar também para Jair Bolsonaro?”, dispara uma liderança do DEM na Chapada Diamantina. Já Benito Gama, presidente estadual do PTB e vice-presidente nacional da legenda, amargou com menos de 30 mil votos e 0,43% da preferência do eleitor. A filha do parlamentar, lançada para Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), também não obteve êxito. Taissa Gama (PTB) foi apenas a 108° candidata mais votada com 17 mil votos (0,25%).