A adolescente, de prenome K., do município de Itaetê, na Chapada Diamantina, que acusou uma conselheira tutelar, conhecida por Joelma de Carquejo, de tê-la agredido fisicamente na última quarta-feira (7) com a ajuda da filha e do genro, esteve em Itaberaba na tarde da última quinta (8) para passar pelo exame de corpo-delito no Instituto Médico Legal. Além disso, ela, seu pai e um dos advogados que estão acompanhando o caso levaram um alicate de unha, que teria sido utilizado na agressão, para ser periciado.
O advogado que acompanhou a família afirmou ao Jornal da Chapada que “o caso começou de uma discussão verbal em sala de aula. Isso porque minha cliente foi eleita, pela sala e pela professora, para ser líder da formatura (eles estão terminando o Ensino Médio)”. De acordo com o advogado, os supostos agressores foram à casa de K. para falar com os pais, que não se encontravam no momento. Aí começou um bate-boca, e ela agrediu a minha cliente”, afirmou o advogado.
A jovem disse ainda ao Jornal da Chapada que antes da agressão, a colega de turma já tinha feito ameaças. “Há um mês atrás eu já estava sendo ameaçada. E depois da confusão na minha porta ela ainda saiu dizendo que quando eu chegasse no colégio ia me matar”, revelou.
Já o pai da menina, seu Artione dos Santos Ribeiro, membro de uma tradicional família de Itaetê, disse esperar a Justiça. “Nós vamos até o fim desse caso, não tem cabimento minha filha ser massacrada desse jeito por alguém que tem obrigação de zelar pelo bem-estar do menor. O Ministério Público tem que se pronunciar e ela tem que ser afastada e expulsa do Conselho Tutelar”. A garota estava com muitas escoriações e ferimentos por conta das agressões.
“A filha segurou a adolescente pelos cabelos, a mãe agrediu com alicate de cortar unha, e o genro deu um chute no tórax dela”, disse o advogado da garota, confirmando que a ocorrência já foi feita. “Estamos aguardando a polícia tomar as medidas cabíveis, pedir que o inquérito seja instaurado e a perícia do alicate. Até o momento estamos em fase de investigação policial”, pontuou. Caso o MP não se pronuncie, os advogados disseram que oferecerão queixa-crime. “Estamos aguardando as testemunhas que vão ser arroladas no processo”, finalizou o advogado.
Jornal da Chapada
Leia também
Chapada: Conselheira tutelar do município de Itaetê é acusada de agredir adolescente