A revitalização do Rio Utinga, que abastece ao menos quatro municípios da Chapada Diamantina, será tema de audiência pública na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) no dia 15 de maio deste ano. Irrigação e poder econômico, outorgas para uso da água do manancial e plantação de mudas nativas nas margens, além de outros assuntos ligados ao rio serão debatidos com a presença de lideranças comunitárias, profissionais, ambientalistas e políticos representantes dos municípios da região. Para o deputado estadual Marcelo Veiga (PSB), que atua em Utinga e Wagner, o rio é de fundamental importância para o abastecimento de água de famílias inteiras que vivem em situação de vulnerabilidade social e econômica.
“O problema do Rio Utinga atinge diversos municípios que ficam às margens dele. E essa discussão está quente na região. Estou aqui defendendo mais ações governamentais para revitalizar o manancial e essas ações devem passar por Utinga, Wagner, Lajedinho e Andaraí. Precisamos ampliar esse debate com os órgãos competente, já estive em diversas audiências, inclusive lá na região da Chapada em Utinga e Wagner para tratar deste assunto e a população espera uma solução imediata. Estive na Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento da Bahia [Cerb], e no próprio Instituto Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos [Inema] para tratar do assunto. Existem algumas ações dos órgãos para aumentar a vazão do rio”, informa Marcelo.
O vice-líder do governo na Alba destaca que o assunto precisa ser divulgado para os interessados, prefeitos, representantes e para que os órgãos competentes possam participar. “Acho que essa audiência é de suma importância, até o governador Rui Costa [PT] e o senador Otto Alencar [PSD] estão nesta luta. Lajedinho, por exemplo, tem sofrido com o corte d’água e eu como representante dos municípios de Utinga e Wagner, acho que temos que cobrar maior rigor na fiscalização, pois o Rio Utinga é um dos mais importantes da região”. Marcelo Veiga completa dizendo que com a audiência marcada para o dia 15 de maio, haverá mais tempo para que aos grupos que debatem o assunto sejam informados e, junto com os órgãos competentes, participem desta discussão.