O cantor baiano Caetano Veloso quer processar na Justiça o bispo auxiliar, Dom José Francisco Falcão, do Ordinariado Militar do Brasil. De acordo com revista Veja, o bispo Falcão afirmou, durante uma missa de comemoração do golpe de 1964, que “gostaria de dar veneno de rato” para “o imbecil” que “nos anos 70 cantou que é proibido proibir”. Depois da declaração, Caetano Veloso, autor da música, vai à Justiça para que o bispo diga quem é o imbecil.
A fala do bispo Dom José Francisco Falcão foi dita na Paróquia Militar de São Miguel Arcanjo, em Brasília, e gerou a maior polêmica. Ele afirmou, durante missa em celebração ao golpe militar, no último domingo (31), que gostaria de dar veneno de rato ao cantor Caetano Veloso, autor da canção “É proibido proibir”. “E tem um imbecil que nos anos 70 cantou que é proibido proibir. Gostaria de dar veneno de rato para ele”, declarou o religioso.
A celebração contou com as presença de três generais e da viúva do coronel Brilhante Ustra, Joseita Brilhante Ustra. Em vídeo publicado nas redes sociais também no domingo, Caetano se posicionou contra a celebração da ditadura. Ele relatou o momento em que foi preso, durante o regime, e levado para uma cela solitária. “Me lembro muito de uma frase que Rogério Duarte disse: quando a gente é preso, é preso para sempre. Eu às vezes sinto isso”, declarou o compositor. Jornal da Chapada com informações do Metro 1 e do BNews.