As principais ações da Secretaria Estadual de Políticas para as Mulheres (SPM) foram debatidas nesta segunda-feira (15), durante reunião entre o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro, e a titular da SPM, Julieta Palmeira, na sede da Secretaria do Planejamento (Seplan), em Salvador. O enfrentamento da violência contra a mulher e sua autonomia econômica e social estiveram no cerne do debate, que contou também com a participação de gestores e técnicos das duas pastas. O secretário Walter Pinheiro ressaltou que esta reunião faz parte da agenda de trabalho montada para compatibilizar junto às secretarias e órgãos do governo, as metas de cada pasta com os mecanismos de planejamento do Estado, a exemplo do Plano Plurianual, Plano de Governo e Lei de Diretrizes Orçamentárias.
“Estamos fazendo estes encontros com todas as secretarias e, no caso específico da Secretaria das Mulheres, é muito importante que a gente firme cada vez mais o conceito de integração das políticas. Essa é uma secretaria que requer efetivamente essa exigência e também para que a gente possa de uma vez por todas colocar na ordem do dia as prioridades que tanto se anuncia. Então, portanto, o esforço é nesse sentido, da Seplan se colocar à disposição para colaborar e, ao mesmo tempo, buscar promover essa integração”.
Para a secretária Julieta Palmeira, a iniciativa é muito relevante, no sentido de buscar identificar quais são as ações prioritárias pra compatibilizá-las com o próprio PPA e com o Plano de Desenvolvimento Integrado Bahia 2035, que está sendo construído pela Seplan. “São questões muito relevantes para o desenvolvimento da Bahia, principalmente se considerarmos que é quase que decisório o fato de termos políticas mais integradas sob o ponto de vista da implementação de políticas para as mulheres no Estado da Bahia que tem dois eixos relevantes que é o eixo do combate à violência contra as mulheres, destacadamente o feminicídio, e o eixo da autonomia, da inclusão produtiva das mulheres como um fator muito relevante para que elas rompam o ciclo de violência, porque se elas não têm como sobreviver, sustentar seus filhos, elas normalmente não rompem o ciclo de violência”, destacou. As informações são da Seplan.