“Nós estamos vivendo um período da nossa história muito difícil. Porque o Brasil tem um presidente da República que, aparentemente, para todo mundo, parece desequilibrado. Um dia critica os parlamentares, no outro elogia. Um dia é contra a reforma da Previdência, no outro é a favor. Um dia faz chantagem ao Congresso, no outro chantageia o STF, e no outro faz chantagem às instituições”. A fala é do deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) que ainda frisou a falta de equilíbrio político do presidente. “Não podemos concordar com isso, e o povo brasileiro não aguenta essa situação. Quem elegeu Bolsonaro esperava gerar emprego, desenvolvimento social, esperava com que a esperança do povo se fortalecesse. Mas ao contrário, é uma desmoralização total”.
O deputado, representante do MST, diz que torce que o país dê certo, mas que desse jeito o povo não suporta. “É preciso que Bolsonaro e a equipe dele queiram que o Brasil dê certo. Porque do jeito que estar vamos afundar. Não consegue aprovar nada e a culpa não é dos deputados. Fala em uma nova política, que é a política da chantagem. Essa nova política é para tirar os direitos dos trabalhadores. Para tirar o direito do povo de se aposentar. Para cortar o orçamento das universidades. Nova política para acabar com os Institutos Federais no Brasil.”, salienta Valmir. “Essa nova política de Bolsonaro que diz que ser contra a ideologia é a favor da ideologia da direita conservadora que fica agachado diante dos EUA e de Trump. Essa é a nova política de Bolsonaro e sua turma”, destaca Assunção.
Para o deputado petista, a sociedade deve se pronunciar e não aceitar o fim de direitos “que foram conquistados com muito suor e sangue”. Valmir destaca que o Congresso Nacional, que representa o povo, não pode viver debaixo de chantagem. “O que Bolsonaro fala pela manhã não garante a tarde. Então nós precisamos reagir em defesa da sociedade brasileira, do ponto de vista de construir políticas públicas que possam gerar emprego e desenvolvimento neste país. Porque precisamos de uma educação de qualidade e gratuita nesse Brasil. Precisamos de educação que tenha mais investimento e não cortar os investimentos. Mas no dia 30, com certeza, o povo vai para as ruas defender que a educação seja pública, gratuita e de qualidade”, completa. As informações são de assessoria.