A apreciação de um projeto de lei pela Câmara de Vereadores de Ibicoara, município da Chapada Diamantina, nesta terça-feira (20), será alvo de um ato de protesto por membros do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB-Sindicato), às 7h30. Segundo eles, a atual gestão municipal é a autora do projeto. “O prefeito Haroldo Aguiar [PTB] mandou esse projeto Câmara modificando o artigo 10, parágrafo 1, no que se refere ao plano de carreira. E ainda alegou que foi à pedido da APLB, o que não foi”, afirmou a coordenadora-geral do sindicato no município, Deane Silva Soares.
Atendendo à convocação da APLB-Sindicato, os trabalhadores em educação de Ibicoara realizam assembleia nesta terça, com ato de protesto na sessão da Câmara. De acordo com o sindicato, a gestão municipal tem se negado a receber e dialogar com os membros da Diretoria da APLB desde de que assumiu, em 2017. A não ser em 5 de junho deste ano, em decorrência da paralisação nacional/municipal.
Conforme Soares, o material enviado pela prefeitura retira direitos dos professores. “Como exclusão do nível de magistério do plano de carreira. A redução do nível II, que é superior, para nível I sem reclassificar tabela salarial. Além disso, a mudança de nível, que atualmente é automática, passaria ser a cada cinco anos. Ou seja, se o professor fizer um mestrado hoje só poderá receber por esse novo nível em cinco anos”, concluiu Deane.
Em nota oficial, o sindicato dos educadores afirmou que “não irá retroceder, nem desistir de lutar pelos direitos da categoria tão humilhada e desvalorizada pelo governo municipal de Ibicoara, e convoca todos professores e professoras a estarem na Câmara de Vereadores de Ibicoara no dia 20 de agosto lutando para que essa afronta aos direitos não se concretize. Nossa maior reivindicação é que o Plano de Cargos e Salários seja reformulado em sua totalidade, mas sem que os trabalhadores sejam lesados”.
Jornal da Chapada