O Sindicato dos Servidores de Saúde de Mucugê (Sindsaúde), município da Chapada Diamantina, aguarda o envio do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) pela prefeitura local após reunião para acabar com as pendências solicitadas pelo sindicato. Os representantes dos servidores fizeram os últimos ajustes do estudo de impacto de simulação de folha, que tem o objetivo de garantir os salários para que, através da análise jurídica, o sindicato possa assegurar os direitos econômicos dos servidores. As pendências para implantação do PCCV dos servidores municipais da saúde de Mucugê tem sido muito questionada pelo Sindsaúde.
A expectativa é que nesta sexta-feira (30), prazo estipulado pela prefeitura, tudo seja resolvido e o PCCV implantado com os ajustes. A reunião para tratar dos entreves no PCCV foi realizada na última segunda-feira (26) e envolveu representantes do Sindsaúde como a presidente Ivanilda Brito e a vice-presidente Tereza Deiró, além da gestão municipal local, do prefeito Manoel Luz (PSD), representado pelo secretário de Desenvolvimento, Administração e Finanças, Júnior Douglas Aparecido da Silva e pelo procurador do município Paulo Renê Oliveira. Também participaram os representantes do Escritório de Contabilidade (ÁGIL), Cloves Vinicio Amaral Santos e Euvaldo Ferraz de castro Junior.
Entre os artigos de maior discussão, ficou acordado para a tabela construída o reconhecimento de todas as categorias/cargos da Secretaria da Saúde (servidores da Saúde, e também a serviço/cedidos para outros órgãos da Administração Pública), um percentual de 2% para a Progressão com interstício de 2 anos. Para a promoção, o interstício de 3 anos e o percentual de 3%, avaliados o mérito da capacitação-qualificação do servidor. A presidente do Sindsaúde Ivanilda Brito destacou que foi necessário fazer um acordo para reduzir de 3% para 2% o percentual da progressão, que será concedida a cada dois anos.
“Nesse momento, optamos em garantir o enquadramento de todos dentro do seu tempo de serviço, deixando a luta do quinquênio para uma data posterior. Pra nós, o mais importante é a carreira do servidor. Os adicionais não se perdem, só vão atrasar um pouco”, esclareceu. Os trabalhadores serão enquadrados dentro da letra correspondente ao seu tempo de serviço. Os textos do projeto de lei serão revisados por parte dos advogados do município de Mucugê e do sindicato, para que não haja prejuízo aos servidores. De acordo com informações dos representantes, o projeto enviado à Câmara de Vereadores de Mucugê, será votado na sessão da próxima quarta-feira (4). Jornal da Chapada com informações de SindiSaúde.