O vereador Edvaldo Brito (PSD) conseguiu que o seu projeto tornando a língua Iorubá patrimônio imaterial de Salvador fosse reapresentado na última quarta (11) no plenário e votado em regime de urgência urgentíssima. Foi feita apenas uma pequena alteração no texto, com menção a uma lei municipal, e a aprovação foi por unanimidade.
Esse foi um dos frutos do acordo feito entre o legislativo e o executivo municipal, que esteve representado na Câmara pela procuradora Luciana Hart, para resolver alternativas aos vetos do prefeito a projeto dos vereadores.
Brito comemorou, destacando que tudo isso foi possível graças à democracia e ao respeito entre os representantes do povo e os poderes que constituem o nosso país, tendo à frente o presidente da Casa Geraldo Junior, que coordenou todo o processo. Agora é aguardar a promulgação da lei para que seja marcada uma grande festa.
“Vamos convidar todos os segmentos envolvidos com a língua Iorubá, que são o povo de religião de matriz africana, os compositores musicais, as cozinheiras, enfim, todos que diariamente utilizam termos como Ogum, Oxum, caruru, vatapá, axé, entre infinitos outros, que fazem desta terra um lugar único, de uma riqueza cultural maravilhosa nesse nosso grande e plural Brasil”, comemorou Brito. As informações são de assessoria.