As armas e os celulares dos policiais militares associados à Aspra que foram encontrados, na manhã da quarta-feira (16), na sede da associação, durante cumprimento de mandado de busca e apreensão pelo Ministério Público, com apoio da Secretaria da Segurança Pública, foram apreendidos e levados para perícia. Encaminhados para a Corregedoria da PM, eles foram ouvidos e liberados, mas todos responderão a inquéritos.
De acordo com o corregedor da PM, coronel Augusto César Miranda Magnavita, a iniciativa tem o objetivo de apurar denúncias sobre ações criminosas ocorridas desde a convocação da greve por parte do grupo vinculado à Aspra. Entre os conduzidos está o soldado Rafael Navarro de Andrade Macedo.
Ele prestou esclarecimentos na Corregedoria e, em seguida, foi encaminhado ao Departamento de Homicídios e Proteção Proteção à Pessoa (DHPP), para ser ouvido sobre porte ilegal, já que estava com uma arma de outra pessoa no momento da abordagem na sede da Aspra. “Como não se trata de um crime militar ele foi encaminhado para o DHPP para que o registro seja levado à Justiça Comum”, afirmou o corregedor.
A participação de Rafael no ataque a uma viatura, ocorrida na última quarta-feira (9), também é investigada pela Corregedoria. Ele integrava a guarnição que foi interceptada por homens armados, que alvejaram a viatura. As informações são de assessoria.
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