Todas as sedes da Associação dos Policiais e Bombeiros Militares e seus Familiares (Aspra), em Salvador e no interior do estado, foram interditadas por determinação da Justiça baiana e foram alvo de uma operação deflagrada na manhã desta quarta-feira (16) pelo Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA).
Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP), que atua na ação, policiais civis e militares cumpriram mandado de busca e apreensão. Durante a noite da última terça (15), um grupo liderado pelo deputado estadual Prisco (PSC), que é comandante da Aspra, teria sido alvo de um atentado. No aplicativo de mensagens instantâneas tem circulado vídeos e fotos em que mostram o suposto ataque.
Imagens de suposto atendado
Vídeos divulgados sobre o ataque
De acordo com informações, ninguém foi ferido com arma de fogo, mas sim com estilhaços de vidro. Os autores do suposto atentado ainda são desconhecidos. Conforme a SSP, a decisão da Justiça de interditar a Aspra atendeu ao pedido formulado pelo MP-BA, que sustentou que a entidade tem realizado assembleias incitando movimento de greve da classe dos policiais, afrontando o artigo 142 da Constituição Federal, e causando grave risco à segurança pública e à coletividade.
A operação acontece na capital, em Alagoinhas, Barreiras, Feira de Santana, Guanambi, Ilhéus, Irecê, Itaberaba, Itabuna, Jacobina, Jequié, Juazeiro, Paulo Afonso, Porto Seguro, Santa Maria da Vitória, Santo Antônio de Jesus, Senhor do Bonfim, Serrinha, Teixeira de Freitas e Vitória da Conquista. Além da interdição e da busca e apreensão de documentos, computadores e dinheiro, também foi determinado o bloqueio das contas da entidade. Vinte promotores de Justiça participam da ação. Jornal da Chapada com informações de Bahia Notícias e MP-BA.
Vídeos de ação na Aspra
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