Ao celebrar o Dia Internacional da Mulher, 8 de março, o deputado estadual Marcelinho Veiga (PSB) diz que a data deve reforçar as lutas contra retrocessos de direitos, falta de políticas públicas e por equidade salarial. Se referindo ao atual governo federal, o parlamentar declara que a mulher sempre deve ser protagonista, mesmo em tempos de retrocessos. Ele afirma que o pensamento é revolucionário, porque vai de encontro com tudo que tem acontecido no país com a gestão de Jair Bolsonaro (sem partido).
“A mulher segue mudando todos os paradigmas encontrados dentro de um sistema patriarcal. Embora seja um dia para celebrar, as mulheres têm muito pouco o que comemorar, já que até os dados sobre feminicídio no país cresceram assustadoramente. Em 2019, foram 1.310 mulheres assassinadas vítimas de violência doméstica ou por sua condição de gênero, um absurdo incentivado por declarações misóginas do atual presidente e de seu grupo de políticos”, declara Veiga.
Marcelinho aponta que, ainda que enfrente situações que a deixe vulnerável, a mulher tem encarado os dias difíceis com muita força. Ele aponta que a luta diária de levantar sempre cedo para trabalhar, voltar tarde para alimentar seus filhos e manter o clico ativo é o que garante a força de continuar em frente. “Tivemos um período importante da história com ações governamentais e chegamos a ter mulheres se juntando para fazer revolução, política e defesa da outra e de grupos organizados, agora entramos no ostracismo”.
O deputado diz que mães, trabalhadoras, negras, brancas, solteiras, indígenas, quilombolas, são o que quiserem ser. “Elas são da periferia, do gueto, da favela ou do bairro nobre. Todas são mulheres e todas têm direitos. É preciso lutar por equidade salarial, por direitos que ainda são negados mesmo depois de muito sangue e suor derramados”, finaliza. As informações são de assessoria.