A reunião ministerial de 22 de abril, em que o presidente Jair Bolsonaro teria tratado de interferência na Polícia Federal (PF), ainda vai despertar muitas controvérsias e criar saias-justas. Sobrou até para Brasília. Para o polêmico ministro da Educação, Abraham Weintraub, que costuma utilizar palavrões em ambientes fechados e palacianos, Brasília é uma “porcaria” que precisa acabar. Ele disse ainda que a capital é um “cancro”.
Confira trecho de vídeo
“ODEIO O TERMO POVOS INDÍGENAS. POVOS CIGANOS. Só tem um povo (…) Só pode ter um povo” – O povo brasileiro!
Abraham Weintraub
Sabe oq me choca? Um ministro da educação q n tem educação, q é racista, xenofóbico, agressivo com as palavras e ignorante pic.twitter.com/vXh4RzZ6w0— Maykon X (@maykaoleao) May 22, 2020
O ministro da Educação ainda afirmou que “eu por mim, colocava todos os vagabundos na cadeia, começando pelo STF [Supremo Tribunal Federal]”. E continua com a deslegitimação dos povos tradicionais e originários. “Odeio o partido comunista [trecho cortado] querendo transformar a gente numa colônia. Odeio o termo povos indígenas, odeio esse termo, odeio. Ou povos ciganos. Só tem um povo nesse país […] é povo brasileiro […] acabar com esse negócio de povos e privilégios”, afirmou Weintraub.
Veja mais sobre a reunião ministerial
Quem esteve presente e quem viu o vídeo relata que o presidente Jair Bolsonaro concordou com os ataques de Weitraub à capital da República. Na reunião ministerial, cuja gravação está nas mãos do ministro Celso de Mello, ainda houve insultos à capital do Brasil, tais como os salários do funcionalismo público e, em especial, dos integrantes do Judiciário. Jornal da Chapada com informações do Último Segundo e Correio Braziliense.