O Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada e Montagem Industrial do Estado da Bahia (Sintepav-BA) tem adotado uma série de medidas desde o início da pandemia reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no que se refere a covid-19 (coronavírus), com o objetivo de preservar a vida, saúde, segurança e os empregos dos trabalhadores.
Diante do surgimento dos casos de covid-19 que atinge 169 trabalhadores na obra da Linha de Transmissão realizada na cidade de Itapetinga pela empresa Tabocas, o sindicato exigiu da empresa, o acompanhamento médico dos trabalhadores que estão nos alojamentos com o monitoramento de cada um dos casos, fornecimento de medicações que combatam os efeitos causados pelo coronavírus, alimentação adequada, além de acompanhamento psicológico.
O Sintepav-BA intensificou a agenda de reuniões com as empresas sobre as políticas de segurança, ações de higienização nos canteiros de obras, exigência de testagem em massa dos trabalhadores e o afastamento imediato dos funcionários que tiveram contato com os trabalhadores que testaram positivo para a covid-19 sem comprometimento dos salários.
Desde a confirmação dos primeiros casos de coronavírus no Brasil, antes mesmo da existência dos protocolos de segurança emitidos pelos governos estadual e municipal, o sindicato através da Secretaria de Segurança e Saúde do Trabalho (SSST) da instituição, já havia encaminhado para todas as empresas do segmento da construção pesada, ofícios com medidas para diminuir os riscos de contágio do coronavírus nos canteiros de obras e frentes de serviços, com orientações para disponibilização de álcool em gel, estruturas de limpeza com água corrente, sabão e a proibição de aglomerações.
O sindicato a partir do compromisso com a categoria realizou medidas que consideram primeiro a saúde, a vida e os empregos dos trabalhadores. Nesse sentido, adotou uma mesa permanente com os Governos (Estadual e municipais) e as empresas para debater os seguintes pontos:
1. Comissão de monitoramento conjunto do quadro epidemiológico das cidades/obras, envolvendo ainda as áreas de saúde;
2. Implantação da Mesa Permanente (Governos Estaduais, Municipais, Empresas e Sindicato) para avaliação das condições dos trabalhadores nas empresas;
3. Estabelecimento de transporte próprio das empresas para o deslocamento dos trabalhadores nas obras;
4. Refeitórios com dilatação de horário para refeições, diminuindo o fluxo de modo a garantir um menor número de trabalhadores no café da manhã e no almoço;
5. Concessão de equipamentos de proteção, como álcool em gel, estruturas de limpeza com água corrente, sabão e toalha de papel, entre outros;
6. Liberação imediata dos trabalhadores incluídos no grupo de risco (60 anos, com doenças crônicas, grávidas, etc) sem prejuízos de seus salários. As informações são de assessoria.