A Bahia tem 17.414 profissionais da saúde que já foram confirmados para covid-19. O número de contaminados na população baiana segue subindo, mas de forma mais contida. Nas últimas 24 horas, por exemplo, foram registrados 4.253 casos de covid-19 (taxa de crescimento de +2,1%), três óbitos e 3.956 curados (+2,2%). Dos 203.020 casos confirmados desde o início da pandemia, 184.444 já são considerados curados, 14.441 encontram-se ativos e 4.135 tiveram óbito confirmado para coronavírus.
Os dados do boletim da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) aponta que foram confirmados mais 68 novos óbitos por covid-19 nesta quarta-feira (12), sendo que 19 mortes ocorreram no período de 28 de março a 31 de julho e foram contabilizadas nesta data em virtude de notificações tardias ou aprofundamento da investigação epidemiológica. Outras 49 mortes referem-se ao período de 1º a 11 de agosto.
Para fins estatísticos, a vigilância epidemiológica estadual considera um paciente recuperado após 14 dias do início dos sintomas da covid-19. Já os casos ativos são resultado do seguinte cálculo: número de casos totais, menos os óbitos, menos os recuperados. Os cálculos são realizados de modo automático. Os casos confirmados ocorreram em 413 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (32,44%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram: Dário Meira (4.463,12%), Almadina (4.337,48%), Gandu (3.897,79%), Itapé (3.766,69%) e Itajuípe (3.752,87%).
O boletim epidemiológico contabiliza ainda 389.212 casos descartados e 81.851 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta quarta (12).
Óbitos
O número total de óbitos por covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 4.135, representando uma letalidade de 2,04%. Dentre os óbitos, 55,84% ocorreram no sexo masculino e 44,16% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 50,50% corresponderam a parda, seguidos por branca com 14,87%, preta com 14,82%, amarela com 0,87%, indígena com 0,10% e não há informação em 18,84% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 76,23%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (78,01%).