Sem desfile cívico, devido à pandemia do novo coronavírus, a prefeitura municipal de Itaberaba, portal de entrada da Chapada Diamantina, celebrou os 198 anos de Independência do Brasil com um discreto ato cívico nesta segunda-feira (7). O ato contou com a presença de autoridades locais e foi marcado por hasteamento das bandeiras do país, da Bahia e de Itaberaba, ao som dos hinos da Independência e nacional.
“Entramos na semana da pátria, mas devido às restrições sanitárias por conta da pandemia do novo coronavírus, este ano não teremos o desfile cívico, como aconteceu nos últimos anos, como medida preventiva contra a disseminação do vírus. Que esse momento seja de reflexão, precisamos continuar acreditando e lutando por um Brasil independente, justo e solidário, livre de preconceito, ódio e ‘fake news’. Eu acredito em uma sociedade melhor para todos”, declara o prefeito Ricardo Mascarenhas, após hastear a bandeira brasileira.
Sem a presença da população e sem programação artística e cultural, como é de costume em cidades do interior da Bahia, o 7 de Setembro no estado e no município chapadeiro foi de luto. Cerca de 127 mil brasileiros já morrerm por causa da pandemia da covid-19. Na Bahia, 5.693 pacientes faleceram devido às complicações causadas pelo vírus. Em Itaberaba, 35 pacientes sucumbiram à doença infectocontagiosa. Desde o início da pandemia, o município contabiliza 1.608 casos positivos da doença,sendo 1.366 já curados.
O ato cívico em Itaberaba foi prestigiado pela primeira-dama, Suzana Matias, a secretária municipal de Educação, Nogma Andrade Britto, e o presidente da Câmara de Vereadores, Bodinho Neto. Ainda se fez presente à solenidade, o superintendente municipal de Trânsito e Transporte (SMTT), Raul Jones, o presidente do Conselho Municipal de Saúde (CMS), Luiz Fernando Salles, e o capitão PM Cerqueira, representando o 11º Batalhão de Polícia Militar (BPM).
Um breve histórico
A Independência do Brasil é um marco que libertou o país do domínio dos portugueses. Narra a história política brasileira que o príncipe regente, Pedro Alcântara, cansado de ver o Brasil subjugado à corte portuguesa, encorajado por outros brasileiros, promoveu um ato militar no dia 7 de setembro de 1822, às margens do Rio Ipiranga no estado de São Paulo, que entrou para a história como o ‘Grito de Independência’. A partir daí, o Brasil foi declarado livre de Portugal e transformou-se em uma monarquia com a coroação de Pedro Alcântara – que passou a se chamar D. Pedro, primeiro imperador do Brasil.
Jornal da Chapada