A arrecadação de CFEM (Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais) na Bahia cresceu 47% em relação a 2019. Os números são da Agência Nacional de Mineração (ANM) e contabilizam os valores arrecadados até agosto deste ano. Para os municípios, a entrada de recursos já soma R$ 32 milhões de reais.
Os cinco municípios que lideram a lista de arrecadação neste ano são Jacobina, Juazeiro, Barrocas, Jaguararí e Itagibá. Destes, o que mais cresceu foi Juazeiro, passando de R$ 1,5 milhões em 2019 para R$ 5 milhões em 2020. A exploração de cobre na região é a maior fonte dos recursos.
Outro destaque é Itagibá, que saiu de zero para R$ 2,5 mi em 2020 graças à extração de níquel, retomada em janeiro. Já a liderança de Jacobina vem principalmente da exploração de ouro. Os números mostram a força da mineração baiana, que segue na contramão da crise econômica provocada pelo surgimento da Covid-19 em todo o planeta. A Bahia é o quarto estado em volume de arrecadação de CFEM no país.
A atividade é responsável, também, por pouco mais de 30 mil postos de trabalho formais e informais na Bahia, segundo levantamento da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios (Pnad). A estimativa é de um total de 574 empresas em atividade.
O presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), Antonio Carlos Tramm, comemora os números positivos. “O resultado da mineração é emprego, renda e cidadania para as pessoas”, diz. As informações são de assessoria.