Operação ‘Metástase’ foi realizada na manhã desta quinta-feira (19) pela Polícia Federal (PF) com intuito de desafazer esquemas de fraudes em licitações públicas e desvios de recursos. Como alvos da investigação estão, o Hospital Regional de Juazeiro (HRJ) e a Associação de Proteção à maternidade e infância de Castro Alves (APMICA).
A PF esteve na Secretaria Estadual de Saúde, no CAB, na capital baiana, especificamente, no setor de contratos, segundo informações do site Informe Baiano, para cumprir cinco mandados de prisão preventiva, um de prisão temporária e dezesseis de busca e apreensão que foram expedidos para Salvador, Castro Alves, Juazeiro e Guanambi.
A motivação da PF é justificada no inquérito que foi instaurado pelo Ministério Público Federal em setembro, com objetivo de investigar supostos desvios no Hospital Regional de Juazeiro.
Segundo o site Bahia Notícias, a empresa gestora do Hospital estaria desviando recurso público e a administração da unidade, quando ocorreu a abertura do inquérito, respondeu que “supostos ‘desvios’ referentes ao não cumprimento das metas estipuladas carece de respaldo fático, visto que a execução dos serviços prestados obedece aos parâmentos qualitativos e quantitativos descritos no contrato de gestão”, informa.
A operação contou com 11 auditores da Controladoria-Geral da União (CGU), 70 policiais federais que recolheram, da residência de um dos investigados cerca de U$1.400 e R$275 mil.
A PF afirma segundo informações, que em quatro anos a Sesab pagou R$194 milhões para contrato de gestão do HRJ, totalizando prejuízo de R$6.077.576,35 oriundo das irregularidades durante setembro de 2017 e dezembro de 2019. Esses dados são do Correio da Bahia.
O domínio da organização criminosa, investigada pela PF, foi possível por gestão indireta, através de Organizações Sociais de Saúde (OSS), controladas por um mesmo grupo, registradas em nome de ‘laranjas’.
Empresas de fachada, de Consultoria, assessoria contábil, empresarial, comunicação social e escritórios de advocacia, as quais a PF aponta que são ligadas ao mesmo grupo que superfaturavam para serem escoados recursos públicos que eram destinados à administração hospitalar.
Com isso, os serviços, pelos quais estariam sendo pagos com recursos públicos, não estariam sendo prestados e os produtos não fornecidos, como informa o site do Bahia Notícias. Jornal da Chapada com informações do Bahia Notícias e do Correio.