O Brasil bateu mais um recorde macabro com mais de três mil mortos (3.149) por covid-19 em apenas 24h. A notícia foi interpretada pelo deputado estadual Marcelinho Veiga (PSB) como mais um sinal de que o país vive seu pior momento da pandemia em um ano. Os dados foram divulgados na noite desta quarta-feira (17) e preocupam ainda mais as autoridades de saúde de todo o planeta. O país ainda teve quase 100 mil novos casos confirmados em apenas um dia, outro recorde registrado.
“Chama a atenção do mundo porque podemos ser o novo epicentro da pandemia, só estamos atrás dos Estados Unidos em contágio, já ultrapassamos o número de mortes diárias. E os órgãos de saúde estão alertando para o caos que estamos vivendo. Hospitais em colapso em todos os estados da Federação, cemitérios também cheios e famílias destroçadas por esse vírus, sem falar que a economia não vai andar quando estivermos nessa situação. São quase 300 mil mortos durante a crise. São números estarrecedores”, declara Veiga.
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Data: 17/03/2021, 18hCasos
• 99.634 no último período
• 11.693.838 acumuladosÓbitos
• 3.149 no último período*
• 284.775 óbitos acumulados*Somados 501 óbitos da SES/RS, não registrados ontem (16/3). Mais informações na nota explicativa a seguir:
— CONASS (@ConassOficial) March 17, 2021
O segundo vice-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) também critica o modo como o governo federal vem administrando a crise e disse que a médica Ludmilla Hajjar não aceitou o cargo de ministra da Saúde “porque Bolsonaro está pensando nas eleições de 2022”. Marcelinho ainda diz que o médico cardiologista Marcelo Queiroga, ao assumir a pasta ministerial, deve ter postura técnica e com autonomia para trabalhar. “Tem que seguir a ciência, ampliar urgentemente a vacinação. Porque não adianta fazer o que Bolsonaro quer, ou sua passagem vai ser tão rápida como os dos que lhe antecederam”. As informações são de assessoria.