Neste sábado (1°), duas mulheres foram presas na segunda fase da ‘Operação Marca-Passo’, no município de Irecê, na Chapada Velha. A operação é responsável por cumprir mandados contra um grupo de empresas que atua no setor de supermercados no município por suspeitas de sonegar cerca de R$12 milhões.
Segundo o G1, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) relatou que as presas são uma advogada e a esposa de um homem que é apontado como líder do esquema criminoso na primeira fase da operação, que foi deflagrada na última quinta-feira (29). O cumprimento das prisões foi acompanhado por um promotor do Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal (GAESF) e um delegado do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco).
De acordo com informações, foram interceptadas, com autorização judicial, conversas telefônicas entre a advogada e a esposa do empresário preso. Nas conversas, elas combinavam ações para ocultar bens, blindar valores e destruir provas. As ligações foram realizadas mesmo após a deflagração da primeira fase da operação e a decretação do sequestro dos bens do grupo empresarial e de seus sócios.
A fraude deflagrada na quinta (29) consistia em criar empresas em nome de laranjas no intuito de reduzir ou suprimir o ICMS devido. A sonegação realizada pelo grupo totalizou o prejuízo de mais de R$12 milhões sonegados aos cofres públicos. A operação cumpriu cinco mandados de busca e apreensão e um de prisão temporária.
A ação conjunta foi realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal e aos Crimes Contra a Ordem Tributária, Econômica, as Relações de Consumo, a Economia Popular do MP (Gaesf); a Inspetoria Fazendária de Investigação e Pesquisa (Infip), da Sefaz; e a Coordenação Especializada de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (Ceccor/LD/Dececap/Draco) da Secretaria de Segurança Pública(SSP). Jornal da Chapada com Informações do G1.