Criada em 1970 para produzir o flocão de milho não transgênico, a Cooperativa Agropecuária Mista Regional de Irecê (Copirecê) tem se destacado na luta contra o consumo de milhos transgênicos, que possuem o material genético modificado e alta carga de agrotóxicos. Além disso, desde 2020, a cooperativa conseguiu, por meio de contribuição do Sebrae, resultados positivos em relação à produção, vendas e gestão interna.
São cerca de 600 cooperados, que produzem outros derivados do milho como mingau, mingau de multicereais, creme de milho, mungunzá, canjiquinha e curau. “Ano passado, tivemos várias consultorias que foram essenciais. Profissionais sempre competentes com linguagem clara e objetiva que torna o plano de ação fácil de ser implantado”, afirma a assistente técnica de gestão, Vamary Santos.
Das consultorias realizadas pelo Sebrae com a Copirecê, estão: a de controle de gestão (Mede), gestão financeira, implantação do departamento pessoal, diagnóstico e plano de acesso a mercados, além de oficinas e cursos para os cooperados e outras soluções que serão implantadas em 2021.
Com isso, os resultados mais robustos foram percebidos no aumento do faturamento, saindo de R$ 2,2 milhões em 2019 para mais de R$ 3 milhões em 2020. “A expectativa é que o varejo de alimentos continue aquecido e a procura por alimentos saudáveis mantenha o ritmo crescente. A nossa meta de faturamento são R$ 4,5 milhões para este ano”, completa Valmary.
Com a consultoria, os produtos de milho ganharam um maior valor agregado que é repassado a cada agricultor familiar na ponta da produção, garantindo renda para diversas famílias da região. Os agricultores são acompanhados desde o início do processo de plantio pela cooperativa, recebendo o auxílio e a capacitação adequada para o cultivo.
Jornal da Chapada