O vídeo de inauguração de um ‘sanitário químico’ no município de Casa Nova, no norte da Bahia, chamou a atenção dos internautas, em razão da aglomeração de pessoas no local para este ato simbólico, que, aparentemente, possui pouco investimento e pouca utilidade. A cena ocorreu na última segunda-feira (31).
Contudo, segundo a gestão municipal administrada por Wilker do Posto (PSB), são 24 módulos sanitários sustentáveis entregues pela Fundação Luís Eduardo Magalhães (Flem) com uma tecnologia desenvolvida para regiões de semiárido, que não utiliza água, assim como é ambientalmente correto e agroecológico. No entanto, a aglomeração local dividiu opinião na ‘web’, pois embora o uso de máscara tivesse sendo feito, haviam presentes também vereadores, além do prefeito, sem o devido distanciamento social.
Os equipamentos foram adquiridos por R$ 445 mil e foram destinados a residências e unidade escolar. Em seguida, a implantação dos sanitários secos contou com um investimento estadual de R$170 mil e de R$5 mil da prefeitura.
“O módulo de sanitário sustentável é um sistema sanitário unifamiliar e autônomo que garante um manejo sanitário higiênico e seguro. O sistema funciona sem água, sem energia, sem produtos químicos e com manutenção semestral. Os banheiros, por causa do exaustor, fornecem conforto técnico e nenhum odor, por causa da pressão negativa”, explica um descritivo do projeto.
Além disso, de acordo com o projeto dos sanitários sustentáveis, 600 kg de fezes e urina se convertem em 16 kg de resíduo seco e estabilizado e em cerca de 9 kg de fertilizante. Jornal da Chapada com informações de Metro1.