Em conversa com apoiadores no início da noite da última segunda-feira (21), Jair Bolsonaro (Sem partido) revelou que duvida das 500 mil mortes pela Covid-19, marca macabra ultrapassada pelo Brasil no último sábado (19), e citou o relatório fake, produzido pelo auditor Alexandre Marques, amigo de seus filhos, para colocar em xeque a credibilidade dos números do próprio Ministério da Saúde.
A negação de Bolsonaro sobre o mais de meio milhão de mortos aconteceu quando o presidente criticava a “podridão” do sistema Globo, dizendo que a divulgação dos óbitos é uma “jogada política” da emissora.
“É uma jogada política. As mortes parecem que interessam à TV Funerária. Quando atingiu as 500 mil mortes… Eu lamento as mortes, mas eles parece que… Não se preocuparam, TV nenhuma se preocupou, em consultar aquele documento que é público, do TCU, que fala das supernotificações. Não se preocuparam”, afirmou.
Bolsonaro ressaltou que “só se preocuparam em falar que é um documento falso. Falso como? Foi feito pelo TCU”, disse ele, sem explicar, no entanto, que o autor do relatório fake foi afastado e virou alvo de um processo administrativo no próprio Tribunal de Contas.
Chilique
Sem mencionar o chilique que deu com a jornalista Laurene Santos, repórter da TV Vanguarda, durante entrevista em Guaratinguetá, no Vale do Paraíba, interior paulista, Bolsonaro voltou a atacar a TV Globo e incitou os apoiadores a se voltarem contra a emissora.
“Não é eu, né? É o povo contra a Globo. É uma podridão inimaginável o sistema Globo de televisão. É a opinião deles e o resto não interessa”, disse o presidente.
Bolsonaro ainda disse que “não assisto há mais de ano”, mas citou reportagem do Fantástico do último domingo (20) sobre as investigações das origens do coronavírus.
“A Globo deu uma bambeada na perna deles pela questão do vírus. Começaram a duvidar da origem do vírus”. A redação é do site da Revista Fórum.
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