Uma denúncia recebida pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado indica que o plano de saúde Prevent Senior ocultou mortes de pacientes que participaram de um estudo realizado para testar a eficácia da hidroxicloroquina, associada à azitromicina, para tratar a covid-19.
De acordo com informações da GloboNews, o dossiê foi elaborado por médicos que participaram dos testes. Segundo informações de uma planilha obtida pela reportagem com os nomes e as informações de saúde de todos os participantes do estudo, nove deles morreram durante a pesquisa, mas os autores só mencionaram duas mortes.
A denúncia aponta que a disseminação das medicações teria sido resultado de um acordo entre o governo Bolsonaro e a Prevent. Segundo o documento, o estudo foi um desdobramento do acordo.
A Prevent Senior é investigada desde março pelo Ministério Público de São Paulo, que abriu um inquérito civil após relatos de associados do plano que estavam recebendo o kit covid.
Parte deles nem sequer tinha diagnóstico confirmado de covid-19. Em nota, a operadora negou e repudiou as denúncias, e disse que está tomando medidas para investigar quem, segundo a empresa, “está tentando desgastar a imagem da Prevent Senior”. As informações são do Bahia Notícias.