O empresário Turíbio Torres, amigo de Zé Trovão e que teria sido um dos que o ajudou na articulação dos atos antidemocráticos no último 7 de setembro, é investigado por suspeita de empresar dinheiro a um traficante de drogas.
As informações são do site UOL. Conforme a publicação, Torres foi denunciado pelo Ministério Público em julho de 2020 por prática de agiotagem e lavagem de dinheiro. O traficante para quem ele teria emprestado dinheiro é acusado de participar de uma organização criminosa com atuação em três estados.
Segundo o UOL, assim como Zé Trovão, ele é investigado junto a outras oito pessoas no inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre os atos no 7 de setembro, estimulados pelo presidente Jair Bolsonaro.
A Justiça determinou que Torres cumpra medidas restritivas e não pode se aproximar a menos de 1km do Senado Federal ou da sede do STF, nem utilizar as redes sociais.
A investigação que levou ao nome de Turíbio Torres teve início com a prisão em flagrante de Agemiro Agenor Galistzki, em 2019, na cidade de Barra Velha, em Santa Catarina, quando foi encontrado com mais de 800kg de maconha, armas e munição.
A casa onde Galistzki foi achado estava em nome da esposa de Torres. Em um dos celulares encontrados com o traficante tinham conversas entre os dois em que tratavam de um empréstimo de R$ 100 mil.
“Agora dia 24, é dia 24 o chequezinho, vou olhar. Ali, posso pagar o ‘jurinho’ normal essa semana, né? E daí mês que vem nós acerta (sic), mês que vem eu consigo”, diz Galistzki numa das conversas. “Pode ficar ‘susse’, pode continuar pagando”, responde o empresário. As informações são do portal UOL.