O presidente do Democratas e ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, afirmou, nesta segunda-feira (4), que o novo partido, no qual será criado pela fusão do DEM com o PSL, será batizado de União Brasil, e o intuito é “não estar ao lado do presidente da República [Jair Bolsonaro (Sem Partido)]”, disse ACM em entrevista ao Uol.
A legenda contará com 54 deputados vindos do PSL e 28 do DEM, formando a maior bancada na Câmara. “Nosso caminho é ter um projeto próprio de candidato à Presidência. Esse partido não nasce debaixo das asas do governo e não há nenhum interesse de estar fazendo jogo com perspectiva de negociar o que quer que seja com o governo”, pontuou em entrevista ao Uol.
Com essa perspectiva, o político afirma que acredita que alguns aliados de Bolsonaro, parlamentares do PSL, vão deixar a legenda, assim como deputados e senadores que sejam contra o direcionamento do partido. De acordo com Neto, os bolsonaristas mais radicais vão acabar acompanhando o presidente no partido ao qual ele irá se filiar.
Neto acredita que o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, poderá seguir na nova legenda, apesar de fazer parte do governo Bolsonaro. Assim como acredita que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) se aliará com o ‘União Brasil’
Eleições 2022
Segundo ACM, o líder do ‘União Brasil’ no Congresso será “fruto de uma nova bancada”, pontuou. Dentre os representantes do partido para as eleições do ano que vem, Neto cita o apresentador José Luiz Datena (PSL), o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM) e o próprio Rodrigo Pacheco. Neto ainda chega a lembrar também de Ciro Gomes (PDT). Jornal da Chapada com informações de Uol.