O ator e diretor Wagner Moura criticou, em entrevista ao programa ‘Roda Vida’ na última segunda-feira (1º), a gestão de Jair Bolsonaro (Sem Partido). “O governo Bolsonaro destruiu tudo que prestava, não só a cultura”, salientou.
Ao avaliar o cenário político eleitoral, ele ressaltou que uma grande parcela dos evangélicos não apoia o atual presidente. “É um campo evangélico é muito amplo. Dizer que os evangélicos apoiam Bolsonaro, não é isso. É muita gente. Evangélicos progressistas precisam disputar esse campo.”
Após o ator ter afirmado que Bolsonaro faz terrorismo no Brasil e que os seus aliados são covardes, os apoiadores do presidente atacaram o artista. Dentre os que criticaram Moura, estão a deputada Carla Zambelli (PSL-SP), que disse que covardia é “defender o socialismo e ir morar em um país capitalista”.
No #RodaViva, #WagnerMoura fala sobre a questão dos evangélicos no Brasil e o apoio ao governo Bolsonaro: “É um campo muito amplo. Evangélicos progressistas precisam disputar esse campo”. pic.twitter.com/ITGBr2eoYd
— Roda Viva (@rodaviva) November 2, 2021
Na ocasião, o presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, também fez uma série de publicações contra Wagner Moura. “Qualquer negro que assistir ao filme estará vestindo a carapuça de marginal”, e disse ainda que é preciso “boicotar este insulto”.
Filme ‘Marighella’
O diretor do filme ‘Marighella’ explicou sobre o filme, durante o programa. Segundo ele, a história do longa se passa no período da Ditadura Militar no Brasil. Além disso, a produção não se limita a contar a história do personagem que lutou nos anos 1960, mas homenageia as revoltas populares que ocorreram no Brasil. Jornal da Chapada com informações de Correio Braziliense, Cultura Uol e Poder360.