O Ministério Público Federal (MPF) oficiou na tarde desta quinta-feira (4) diversos órgãos públicos, questionando sobre as medidas adotadas para coibir a recorrência de ataques aos trabalhadores rurais da região do município de Prado, no extremo sul da Bahia. No último domingo (31), um assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) foi atacado por homens armados e encapuzados.
À Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP), o MP solicitou informações sobre quais as medidas adotadas para responsabilizar os criminosos, desarticular a possível associação criminosa e prevenir novos atos de violência.
O MPF/BA oficiou também a Secretaria Estadual de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS), o MST e o Instituto Proteger para que informem as medidas realizadas para proteger as vítimas dos fatos criminosos, bem como para que verifiquem a possibilidade de inclusão delas no programa de proteção aos defensores de direitos humanos.
O objetivo do órgão ministerial é evitar nova escalada de conflitos recorrentes no extremo Sul da Bahia, inclusive nos assentamentos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), que já são alvo de procedimento investigativo sobre violência no campo. Com informações da Ascom/MPF-BA.