O ex-juiz e pré-candidato à presidência da República Sergio Moro (Podemos), em busca de se consolidar como o nome da chamada “terceira via”, defendeu a privatização da Petrobras, mas não soube explicar como se daria isso.
“Eu não tenho nenhum problema em privatizar a Petrobras. Mas isso tem que ser feito com base em estudo, com base numa forma certa”, declarou o pré-candidato do Podemos à Presidência da República.
Além disso, Moro também afirmou que, “se do ponto de vista econômico fizer sentido a privatização da Petrobras, se isso gerar eficiência, a decisão tem que ser tomada”.
Em entrevista à CNN Brasil, o ex-juiz, depois de defender a privatização da Petrobras, contemporizou sobre o assunto. “Não se pode fazer uma afirmação categórica a esse respeito. Mas, tem que haver um estudo. Política pública tem que ser baseada em evidências, fatos, ciência. E isso tem faltado, lamentavelmente, nos últimos tempos no Brasil”, disse.
Estado mínimo
Após defender a privatização da Petrobras, Moro também afirmou que o papel do Estado diante da economia deve ser “limitado, apenas regulador” e defendeu a iniciativa privada como protagonista na economia.
“Eu acho que o papel de uma iniciativa privada que busca inovação, que busque abertura de mercados, é fundamental”, revelou.
Posteriormente, ele retomou a questão sobre a privatização da Petrobras, mas, novamente, completamente genérico. “Qualquer decisão de privatizar a Petrobras depende de uma análise de como isso vai ser feito”. Redação da Revista Fórum com informações da CNN Brasil.