A Escola Livre de Audiovisual (ELA) da Chapada Diamantina promoveu mostra de sete documentários produzidos por 18 cursistas da turma no simpósio que ocorreu no Campus XXIII da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), em Seabra, na Chapada Diamantina, na última segunda-feira (11). As ancestralidades regionais se destacaram como tema principal do evento.
O evento contou com a participação de aproximadamente 70 pessoas e tiveram pautas como religiosidades, memória, culturas, recortes e registros históricos das raízes ancestrais do território. O evento, além de marcar a finalização deste segundo ciclo formativo em audiovisual, na região, aponta também o retorno dos eventos presenciais da UNEB-Seabra, onde nasce a proposta ELA, por meio de um projeto de Extensão Universitária.
Na ocasião, os participantes tiveram a oportunidade de assistir, em três sessões, sete documentários produzidos pelos cursistas. Os diretores, produtores, roteiristas e principalmente os personagens abordados e/ou entrevistados nos curtas, estão espalhados por sete municípios da Chapada, são eles: Serrolândia, Bonito, Utinga, Lençóis, Iraquara, Seabra e Morro do Chapéu.
Após as exibições, os filmes foram comentados por profissionais do audiovisual, pesquisadores da cultura e das tradições do território e comunidade acadêmica. O destaque foi o protagonismo feminino presente na composição das cenas e na autonomia das narrativas contadas.
Estiveram presentes no evento as realizadoras e realizadores das obras, profissionais da cultura, comunidade acadêmica e convidados que compuseram as mesas com os cursistas. Nomes como Solange Lima (produtora), Iago Aquino (produtor e profissional do audiovisual), Renata Nascimento (diretora da Uneb-Campus XXIII), Azamor Guedes, Marcelo Teixeira (professores do Ifba), também marcaram presença.
O evento foi a culminância da formação ELA Ancestralidades, que teve início em novembro de 2021 e reuniu ao longo das 120h de curso, mais de 200 pessoas.
Jornal da Chapada