O café moído já subiu 67,53% nos últimos 12 meses encerrados em abril, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o frio intenso pode deixá-lo ainda mais caro, visto que a geada afeta as plantações brasileiras.
Dentre as plantações que também são afetadas estão as lavouras de milho, hortaliças e cana-de-açúcar. Ainda segundo dados do IBGE, as hortaliças e verduras subiram 36,62% e o milho em grão 21,14%.
Em relação ao café, Minas Gerais é o líder na produção brasileira e responde por cerca de 50% das sacas. O estado é seguido por Espírito Santo e São Paulo. Esses locais ficam na parte que deve ser mais afetada pelas mudanças bruscas na temperatura.
De acordo com Felippe Serigati, coordenador do mestrado profissional em agronegócios da Fundação Getulio Vargas (FGV), o alívio só deve vir dentro de três a seis meses.
Logo, ainda que não seja possível prever quanto os preços devem ser pressionados por perdas em safras, já dá para dizer que a inflação dos alimentos deve continuar no cotidiano dos brasileiros pelos próximos meses. Jornal da Chapada com informações de Uol.