O município de Xique-Xique, na Chapada Velha, tem enfrentado gargalos na educação básica, saúde e segurança pública, o que tem cobrado da gestão da cidade mais estratégias para sanar os problemas dos moradores. De acordo com o prefeito da cidade, Reinaldo Braga Filho (MDB), o apoio do governo da Bahia foi solicitado por diversas vezes, mas o governador Rui Costa (PT) não tem se mantido aberto para diálogos.
Em entrevista para o programa Nova Manhã, da Rádio Nova Brasil (104,7 FM), comandado pelo editor-chefe do Portal M!, Osvaldo Lyra, Reinaldo avalia que o atual governo tem administrado com olhar a carteira de filiação partidária de Rui Costa.
“Eu nunca fui chamado para uma audiência com governador Rui Costa. Já fiz pedidos por escrito, já fiz solicitação em eventos, tive a oportunidade de solicitar audiência com ele presencialmente em um evento em Feira de Santana e nunca tive oportunidade de conversar com o governador sobre a segurança pública de Xique-Xique”, declara o prefeito.
O prefeito afirma que o município tem enfrentado grande dificuldade em relação a regulação dos pacientes e mesmo assim, o governador petista não aceitou as solicitações de reuniões para resolver os problemas enfrentados pelos moradores da cidade. “Tive a oportunidade de ser prefeito de Xique-Xique em outros momentos e nunca vi uma falta de diálogo como vejo com a atual gestão”, pontua.
Convênios
De acordo com publicação no Diário Oficial do Estado (DOE), o governador Rui Costa (PT) teria cancelado, pelo menos 295 convênios da Conder, firmados com 244 prefeituras baianas – mais da metade das cidades do estado. Na avaliação de Reinaldo, os acordos foram assinados por interesse político e com a quebra desses convênios, os prefeitos iniciaram uma debandada para a candidatura de ACM Neto (UB).
“A Conder é um órgão do governo do Estado que precisa ser modernizado. Ela não tem braço para operar tantos recursos ao mesmo tempo. Chamaram uma série de prefeitos com promessas de uma série de obras que eram negadas no passado, e que agora quiseram conveniar. Fizeram tudo a toque de caixa, muitos convênios sem o devido processo legal. Chegou no dia 2 de julho o período de não poder mais conveniar. Vários municípios ficaram na mão”. Com informações do Portal M!
Confira a entrevista: