Marcelo Freixo, candidato derrotado ao governo do Rio de Janeiro e recentemente anunciado por Lula (PT) como presidente da Embratur, deixou o PSB, sigla à qual se filiou há seis meses apenas, fazendo críticas e anunciando sua nova filiação. Ele irá para o PT.
“Preciso estar num lugar que tenha construção partidária, coisa que não teve no PSB. Um lugar que tenha trabalho de base. Era o que eu queria fazer no PSB, mas não foi possível, não era esse o projeto. Minha conversa com o PT é para fazer esse processo de formação política e construir uma frente democrática ampla liderada pelo partido onde eu possa ajudar”, disse o ainda deputado federal, que dentro de poucos dias ficará sem mandato.
Assim que foi anunciado como integrante do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, Freixo preparou uma carta e a entregou ao presidente do PSB, Carlos Siqueira, na qual anunciava sua decisão de deixar o partido. Segundo ele próprio, a intenção de deixar a legenda foi tomada logo após a derrota para Cláudio Castro (PL), no primeiro turno, mas essa decisão só pôde ser tomada mais para frente, para evitar que ela fosse interpretada como uma corrida por um cargo no Executivo com Lula.
Por meio do Twitter, nesta quarta-feira (4), ele destacou o papel do PT na consolidação da frente ampla “necessária” para superar o bolsonarismo e afirmou que o “desafio” não se esgota com a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“A superação do bolsonarismo começa pelo RJ, seu Estado de origem. Por isso, junto com o PT-RJ vamos fortalecer o trabalho de base, dialogando com os movimentos sociais, para ampliarmos nosso alcance na sociedade e elegermos candidatos comprometidos com a defesa da democracia”, declarou o parlamentar, nesta quarta-feira (4), por meio de sua conta no Twitter.
“Vamos caminhar com o presidente Lula e trabalhar juntos para reconstruir o Brasil e cuidar de quem mais precisa”, disse Freixo, que também disse ser grato ao PSB e ao presidente da sigla no Rio de Janeiro, Carlos Siqueira.
“O partido cumpriu papel importante na nossa campanha para o governo do RJ, nos permitindo construir uma aliança histórica com legendas do campo progressista e do centro”, pontuou. Jornal da Chapada com informações da Revista Fórum e do Bahia.ba.