As ações do governo Lula (PT) em relação à recuperação do meio ambiente, totalmente negligenciadas pela gestão de Jair Bolsonaro (PL), começam a surtir efeito. No mês de janeiro, após a posse do presidente, os alertas de desmatamento na Amazônia Legal caíram 61%.
O acumulado de alertas foi de 167 km², a quarta menor marca para o mês na série histórica do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), que teve início em 2015. Os números são do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe) e foram divulgados nesta sexta-feira (10). Em janeiro de 2022, o índice atingiu 430 km².
A Amazônia Legal corresponde a 59% do território brasileiro e engloba a área total dos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins e parte do Maranhão. Daniel Silva, especialista em Conservação da ONG WWF, avalia que a redução em janeiro é reflexo da retomada da pauta ambiental.
Em 2022, os meses de janeiro e fevereiro acumularam recordes de desmatamento. O motivo desse avanço, segundo especialistas, é um “senso de oportunidade” de criminosos, que temiam os resultados da eleição presidencial e a mudança no combate ao desmatamento na Amazônia, que já se viu refletida nos primeiros dias do novo governo.
Marina Silva ressalta compromisso com desmatamento zero na Amazônia
Ao assumir o Ministério do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede) criticou a política ambiental do governo Bolsonaro e ressaltou o compromisso do novo governo com o desmatamento zero no bioma. Com informações da Revista Fórum