Em uma reviravolta significativa, a ministra Cármen Lúcia, vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), proferiu seu voto alinhando-se à posição do relator, resultando na condenação de Jair Bolsonaro (PL) e tornando-o inelegível para cargos políticos até 2030.
Durante a quarta sessão do tribunal, a ministra Cármen Lúcia não perdeu tempo em expressar sua posição. Ela anunciou seu alinhamento com o relator, declarando seu voto a favor da validade parcial das acusações, impondo assim a pena de inelegibilidade eleitoral ao principal investigado, Jair Messias Bolsonaro. Ela também afirmou que o pedido em relação ao segundo investigado, Walter Souza Braga Netto, é indeferido.
“Com todo respeito ao eminente Ministro Raul Araújo, estou anunciando aos senhores ministros que estou me alinhando ao relator, concedendo parcialmente as alegações, aplicando a pena de inelegibilidade eleitoral ao primeiro investigado, Jair Messias Bolsonaro, e declarando improcedente o pedido em relação ao segundo investigado, Walter Souza Braga Netto”, afirmou Cármen no início de sua explicação.
Com o voto da ministra Cármen Lúcia, o placar está em 4 a 1, resultando na condenação de Jair Bolsonaro e na perda de seus direitos políticos, tornando-o inelegível até 2030. A decisão tem implicações significativas para o cenário político do Brasil, estabelecendo um precedente para a responsabilização de autoridades públicas e reforçando o compromisso do TSE em defender os princípios democráticos. As informações são da Revista Fórum.
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